Esboço da carta de Paulo aos Filipenses.
Contexto da Epístola
O profeta Isaías disse a respeito dos gentios: "Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam; a uma nação que não me chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui! Eis-me aqui!". (Isaías 65.1). Quando o ministério terreno de Jesus se encerrou, e ele, após ter morrido na cruz e de ter ressuscitado e tendo sido glorificado ao ser entronizado nos céus, Deus envia o Espírito Santo sobre os que estavam reunidos em Jerusalém (Pentecostes!) e começa então o ministério dos apóstolos. Tendo sido escolhido Matias em lugar de Judas Iscariotes que traíra Jesus, após receberem poder do Santo Espírito, os apóstolos começam uma ousada evangelização dos judeus em toda a terra. O Senhor Jesus então chama Saulo de Tarso (Paulo) para ser apóstolo dos gentios: "A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo". (Efésios 3.8).
Enquanto pregava aos judeus, Paulo lamenta a atitude deles em negar a Jesus como o Filho de Deus, o Ungido de quem os profetas falaram. O libertador de Israel. Então Paulo diz: "Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios". (Atos 13.46).
Após serem impedidos de pregar o Evangelho na Ásia, Paulo, Silas e Timóteo, fazem grande obra em Derbe e Listra. Em Trôade: "E Paulo teve uma visão de noite em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos". (Atos 16.9).
Filipos
No versículo 11 começa uma pequena descrição geográfica do local para onde foram. Segundo eles: "Navegando para Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis; e dali para Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia, e é uma colônia; e estivemos alguns dias nesta cidade. E no dia seguinte saímos para fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso". (Atos 16.11-15).
Essa foi, então, a cidade para a qual Paulo dirigiu sua epístola Aos Filipenses, escrita em meados da década de 50, ano do Senhor (a.D.). Lídia já servia o Senhor. E o Senhor lhe abriu o coração para atentar para as palavras de Paulo. Ali ela se converteu ao Evangelho de Jesus Cristo e foi batizada ela e a sua casa.
Nos eventos narrados em Atos dos Apóstolos na evangelização de Filipos, capítulo 16 dos versículos 11 a 40 são citados dois outros eventos importantes:
1. A cura de uma serva com espírito de adivinhação que dava lucros aos seus senhores;
2. A conversão do carcereiro, quando Paulo e Silas são lançados na prisão.
A epístola de Paulo (e Timóteo) aos Filipenses:
Capítulo 1: Paulo e Timóteo escrevem aos santos irmãos em Filipos e aos anciãos e diáconos. Paulo dá graças a Deus com alegria em suas orações e súplicas pelos filipenses, chamados de cooperadores de Paulo no Evangelho. Paulo tinha convicção de que o Senhor, que começou a boa obra nesses amados irmãos a aperfeiçoaria até ao dia de Jesus Cristo. Os irmãos filipenses foram participantes da graça de Paulo [que o Senhor lhe concedeu], a saber, as prisões e defesas do evangelho. Por isso mesmo o apóstolo os retinha em seu coração, intercedendo por eles com alegria diante do Senhor.
Os filipenses defendiam Paulo em suas prisões e confirmação do evangelho e, por isso, Paulo tinha por eles "entranhável afeição de Jesus Cristo" e também rogava a Deus para que esses irmãos tivessem aumentado o amor em ciência e conhecimento (v.). O propósito do crescimento do amor desses irmãos era para que aprovassem as coisas excelentes; para que fossem sinceros e sem escândalo algum até ao dia de Cristo. Cheios dos frutos de justiça (v. 11), por Jesus Cristo, para louvor e glória de Deus.
No versículo 14 lemos que os irmãos encontravam coragem para falar o evangelho observando as prisões de Paulo, por isso, eles falavam a Palavra de modo ousado, sem temor e com confiança. Eles pregavam por amor (alguns dos irmãos, pelo menos), sabendo que Paulo foi posto para defesa do evangelho (v. 17). Paulo se regozijava não somente pela pregação do evangelho por parte daqueles que o faziam por amor, mas também por aqueles que pregavam por inveja e porfia, por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às suas prisões. Todavia, Paulo se regozijava porque, de qualquer forma, Cristo estava sendo anunciado (v. 14-18).
A oração dos filipenses e o socorro do Espírito de Jesus Cristo trariam como resultado a salvação /grego: soteria > livramento>preservação>segurança>salvação - Strong 4991/ de Paulo, segundo sua intensa expectação e esperança de que não será confundido; ao contrário, com toda confiança será Cristo engrandecido no seu corpo [seja em prisões, em açoites, em perseguições] seja pela vida, seja pela morte. (v. 19-20).
"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho". (Filipenses 1.21). Nesse contexto, essa frase de Paulo faz sentido, porque Cristo era para Paulo o viver na carne ou no espírito. Tanto a vida quanto a morte para Paulo resultaria em glória. Mas Paulo sabia que o viver na carne (não no pecado, mas vivo na terra) poderia produzir muitos frutos ainda (para o Reino). Desse modo, estando na carne (isto é, vivo) permaneceria com todos os irmãos para proveito e gozo da fé deles; para que a glória dos filipenses crescesse por Paulo em Cristo. (v. 22-26).
Paulo exorta os irmãos filipenses a um viver; a um andar; a um portar-se dignamente conforme o evangelho de Cristo, a fim de que, mesmo Paulo estando presente ou ausente, ouça a respeito deles que estejam num só espírito, combatendo juntamente com o mesmo fim, ou propósito, ou objetivo, com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. (v.27). Para esses, indício de salvação.
Para que os que resistem este ensino de estarem num só espírito e de combaterem juntamente com um só ânimo pela fé do evangelho, para esses é indício de perdição. (v. 28, 29). Paulo diz que aos fiéis e obedientes nisso foi concedido não apenas crer em Jesus Cristo, o Evangelho de Deus, como também padecer por ele. (v. 30). Do mesmo modo, eles viram e ouviram ser cumprido em Paulo: não apenas cria, mas padecia por Jesus Cristo.
Capítulo 2: Portanto, se há:
Conforto,
algum/a Consolação de amor; Completai o meu gozo para que sintais o
Comunhão no Espírito; mesmo
Entranháveis afetos e compaixões
O mesmo AMOR
Tendo
O mesmo ÂNIMO
Sentindo uma mesma coisa [afetos e compaixões]
No versículo 3 Paulo faz as seguintes contraposições:
1. CONTENDA HUMILDADE
2. VANGLÓRIA X CONSIDERANDO O OUTRO SUPERIOR A SI
MESMO
Dizendo que cada um deve atentar para as coisas que são dos outros, tendo o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.
QUE
Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação o ser igual a Deus. No capítulo anterior, Paulo exorta os irmãos filipenses que aprovem as coisas excelentes, que sejam sinceros e que não deem escândalos. Os irmãos deveriam pregar o Evangelho, sim, mas não por vanglória, ou por inveja. Porque aqueles a quem o Senhor havia confiado o Evangelho também padeciam por Ele. Os irmãos tinham em Paulo um exemplo de alguém que pregava o Evangelho, não por seu próprio interesse, mas para que, quer em sua própria carne, vida ou morte, prisões ou açoites, Cristo fosse glorificado e tivesse a primazia. Aqueles que contendiam deveriam aprender de Jesus Cristo, primeiramente. O versículo 5 diz: "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus".
Como as Escrituras definem Jesus?
Ele é manso e humilde de coração (Mateus 11.28-30). Sua obediência ao Pai era a maior força propulsora do seu ministério. ele disse: "Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também"(João 13.15). Se Adão, pela desobediência ao mandamento divino, trouxe o pecado e a morte, Jesus pela obediência trouxe a salvação e a vida.
Paulo escreve aos Filipenses que eles devem ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Esse é o nosso exemplo de disposição interior, de vontade, de conduta, de obediência ao Pai.
De que forma Jesus faz isso?
Ele se esvaziou. Tomou a forma de servo. Fez-se semelhante aos homens. Humilhou-se. Foi obediente até à morte[e morte de cruz].
Foi depois destas coisas que Deus o exaltou de forma soberana. A exaltação veio após a humilhação, a obediência, ao se esvaziar.
Agora, exaltado, diante dele "todo joelho se dobra":
1. Dos que estão nos céus;
2. Dos que estão na terra;
3. Dos que estão debaixo da terra.
Objetivamente falando isso significa que Jesus é SENHOR [ADONAI] de todos os vivos e os mortos. Por essa razão, todos hão de confessar isso! Para a glória de Deus Pai!
v.12. Paulo repete a expressão "De sorte que". Como os irmãos foram obedientes na presença de Paulo, ele esperava que, em sua ausência, essa obediência fosse muito mais exercitada, operando agora a salvação deles com temor e tremor. Essa seria a segurança desses irmãos que, em obediência ao Evangelho da graça que lhes fora anunciado por Paulo, sendo agora exercitada opera a salvação, a preservação, a segurança, o livramento de todos eles.
Havia em Cristo Jesus um sentimento que o impulsionava a realizar a vontade do Pai a despeito de todas as suas próprias vontades, se é que posemos assim dizer, porque a vontade do Filho Amado sempre foi obedecer o Pai Amado. Agora, conforme o v. 13, Paulo vai nos dizer que, em nós tanto o querer quanto o efetuar são obra de Deus. Devemos obedecer o operar a nossa salvação, como obra de Deus em nós, segundo a Sua boa vontade.
A obediência que Paulo começa falando no capítulo 1, em relação à pregação do Evangelho, e que ele passa a pedir aos irmãos é que façam com humildade, para que não trouxessem escândalos e, consequentemente, tristeza a ele mesmo que estava ausente, prisioneiro. Que essa obediência fosse sincera para com Deus em fazer todas as coisas sem murmurações e sem contendas (v. 13,14).
Claro que Paulo esperava essa disposição no falar, mas muito mais no viver e no modo de agir: sendo sinceros e sem escândalo algum. E quando os irmãos tivessem o amor aumentado em ciência e em conhecimento, aprovando as coisas excelentes, poderiam então frutificar em justiça /grego: dikaiosune - de acordo com o dicionário bíblico Strong - num sentido amplo, trata-se de uma condição aceitável para Deus> como o homem pode ser aprovado por Deus; integridade, virtude, pureza de vida, justiça; pensamento, sentimento e ação corretos> num sentido restrito, justiça ou virtude de dar a cada um o que lhe é devido/.
No v. 15, Paulo volta a dizer que os irmãos devem ser achados irrepreensíveis e sinceros; filhos de Deus, inculpáveis. Em cada geração nos encontramos no meio de pessoas corrompidas pelo pecado, perversas, como diz o profeta Jeremias: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso [desesperadamente corrupto] quem o conhecerá?". Mas no meio dessa geração corrompida e perversa devemos ser quais astros no mundo.
De que forma?
V. 16. Retendo a Palavra da vida. V. 16-18 Paulo queria garantir que no dia de Cristo não teria trabalhado em vão e, esses irmãos que com tanto amor Paulo - que se dedicou a alcançar e ele chega ao extremo de dizer que ficaria feliz se tivesse que se oferecer a si mesmo como libação sobre o sacrifício e serviço da fé dos filipenses, Paulo se regozijaria e folgaria juntamente com eles - ganhou para o Senhor também sejam salvos.
V.19-30. Paulo fala do seu desejo de enviar Timóteo a cidade de Filipos, a fim de obter notícias dos irmãos e também levar notícias de Epafrodito, um irmão filipense que indo visitar Paulo estivera muito enfermo, quase à morte. O motivo pelo qual Paulo enviaria Timóteo é que ele não trataria dos próprios negócios, nem buscava seus próprios interesses, mas os de Cristo Jesus. Os irmãos de Filipos já conheciam a experiência de Timóteo no serviço junto a Paulo no Evangelho de Jesus Cristo, por isso Paulo desejava enviá-lo e tinha urgência nisso. Paulo tinha imenso desejo de ir em pessoa visitá-los. "Mas confio no Senhor, que eu mesmo em breve irei ter convosco". (v.24). Paulo julgou necessário também enviar em pessoa Epafrodito definido por Paulo como irmão, companheiro, cooperador nos combates.
Epafrodito foi anteriormente enviado pelos irmãos de Filipos para prover as necessidades de Paulo. Epafrodito estava com saudade dos irmãos filipenses e ficou muito angustiado quando soube que os irmãos tiveram notícias de que estivera doente. Conforme os relatos de Paulo, Epafrodito esteve quase à morte, mas sobreviveu pela misericórdia de Deus, que se compadeceu tanto desse servo quanto de Paulo, a fim de não acrescentar-lhe tristeza sobre tristeza. "Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo e tende-o em honra". (v. 29).
Paulo diz que Epafrodito, pela obra de Cristo, chegou até bem perto da morte, não fazendo caso da vida, para suprir para com Paulo a falta do serviço dos filipenses.
Capítulo 3. Tudo por Cristo
Paulo Continua dizendo que os irmãos devem se regozijar. Logo após entra com uma advertência no v. 2:
Guardai-vos:
1. Dos cães;
2. Dos maus obreiros;
3. Da circuncisão.
V. 3: Nós somos a circuncisão.
Nós:
1. Que servimos a Deus em espírito;
2. Que nos gloriamos em Jesus Cristo;
3. Que não confiamos na carne.
Paulo tinha muitos motivos para confiar na carne: (v. 4-6).
1. Circuncidado ao oitavo dia;
2. Contado como descendente de Abraão, logo, herdeiro da promessa;
3. Da linhagem de Israel [direito por nascimento];
4. Da tribo de Benjamim [elite de Israel];
5. Hebreu de hebreu;
6. Segundo a Lei: fariseu;
7. Segundo o zelo: perseguidor;
8. Segundo a justiça que havia na Lei: irrepreensível.
"Mas o que para mim era ganho reputei-o por perda por Cristo". (v. 7).
Paulo perdeu tudo isso para ganhar a Cristo. Cristo é mais do que tudo isso. Paulo reputou por perda não apenas essas coisas, mas todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, por quem Paulo sofreu perda de todas as coisas, considerando-as como escória, para que pudesse ganhar a Cristo e para que pudesse ser achado em Cristo.
Paulo não queria ter a sua própria justiça que era da Lei, mas sim a justiça que vem pela fé em Cristo Jesus: A justiça que vem de Deus pela fé. Essa fé é necessária para conhecer a Cristo e para conhecer a virtude da sua ressurreição. E a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a morte de Cristo. Paulo queria ver se de alguma forma poderia chegar à Ressurreição dentre os mortos. "Não que a tenha alcançado, mas prossigo para o alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Mas, uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". (V. 12-14).
Agora, no v. 15, Paulo diz que todos os que somos perfeitos - sintamos o mesmo. Novamente, se voltarmos no assunto do capítulo 1, veremos que a essência do que Paulo diz inicialmente é o modo como os filipenses deveriam portar-se em sinceridade diante do Senhor, sem escândalos diante dos homens. Com humildade. Sem vangloriar-se. No capítulo 2, Paulo fala a respeito do exemplo de Cristo Jesus em obediência e humildade. No capítulo 3, Paulo traz uma série de razões pelas quais ele poderia se gloriar na carne. Mas nada disso era importante diante do que ele ganhou no Senhor. Mesmo que, aparentemente, as prisões, os açoites, as humilhações fossem para muitos motivos de vergonha, para Paulo era motivo de grande gozo poder participar das aflições por amor a Cristo. O que para uns era perda, para Paulo, ganho. O alvo é o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Esse é o frutificar em justiça. Agora ele nos diz: sintamos o mesmo! Caso contrário, Deus irá revelar a cada um para que assim seja. Mas, naquilo que já chegamos, andemos, e sintamos o mesmo, segundo a mesma alegria.
Paulo insiste que os irmãos sejam seus imitadores e diz que sente tristeza, pois, chorando diz que alguns irmãos no meio deles se tornaram inimigos da cruz de Cristo:
1. O fim destes é a perdição;
2. O deus destes é o ventre;
3. A glória destes é para confusão.
O que diferencia e muito dos que são de Cristo. Os inimigos da cruz de Cristo só pensam nas coisas que são da terra.
V. 20-21. "Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas".
Capítulo 4. Paulo chama os irmãos de Filipos de:
1. Amados; 3. Minha alegria;
2. Mui queridos; 4. Minha coroa.
Paulo os exorta a estar firmes no Senhor. Paulo faz um apelo especial a duas irmãs: Evódia e Síntique que tenham o mesmo sentimento no Senhor. Elas trabalharam com Paulo, Clemente e demais irmãos. Paulo pede que seu fiel companheiro [Timóteo, portador desta maravilhosa carta, enviado aos Filipenses por Paulo] que as ajude. O pedido especial de Paulo a todos é que regozijassem todos no Senhor. Que a equidade, ou o equilíbrio, desses irmãos fosse conhecida a todos os homens [e não a divisão ou a contenda], porque "Perto está o Senhor" (v. 5b). As nossas solicitudes devem ser levadas ao Senhor pela oração e súplica, com ação de graças.
V. 7. "E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus".
E a paz de Deus
Os vossos corações
Guardará [preservará] Os vossos pensamentos
Em Cristo Jesus
Verdadeiro
Honesto
Puro Virtude
Tudo o que é Amável Se há algum/a Louvor
De boa fama
Nisso PENSAI.
Aprendestes
Recebestes
O QUE Ouvistes FAZEI
Vistes
E O DEUS DE PAZ SERÁ CONVOSCO!!
A partir do v. 10 Paulo agradece aos irmãos pelas ofertas que, de bom grado, os irmãos enviaram servindo a Paulo desde Tessalônica (v.16). Paulo não buscava dádiva ou qualquer outra coisa das mãos de nenhuma congregação, porque em tudo já estava experimentado:
V.13. "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece". Em Cristo Paulo tinha aprendido tanto a ter fartura ou fome, quanto a padecer necessidade ou mesmo ter abundância. Agora, depois da visita de Epafrodito, Paulo tinha em abundância, depois que recebeu as dádivas enviadas pelos filipenses.
**Que o Senhor nos ajude a fazer todas as coisas com toda a humildade. Não por vanglória ou por contendas. Mas tendo o outro superior a nós mesmos. Que o Senhor nos ajude a ter uma atitude de verdadeiros cristãos. Aqueles que aprendem de coração, aumentando o amor em ciência e conhecimento, para que possamos também aprovar as coisas excelentes sendo sinceros e sem escândalo algum, até ao dia de Cristo, cheios dos frutos de justiça.
DEUS ABENÇOE TUA VIDA EM CRISTO JESUS!
Amém minha amada, que o Senhor Nosso Deus continue te abençoando e iluminando seus passos, lhe dando sabedoria e conhecimento e discernimento cada vez mais. Muito bom o estudo obrigada.
ResponderExcluirObrigada, minha amada. Sua opinião vale muito mesmo. Que o Senhor nos edifique cada dia mais na Sua Palavra.
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