A Melhor Idade na Presença de Deus

11.ª Lição da Escola Bíblica Dominical Editora Betel.

Amados, com grande alegria no coração comento mais esta lição da EBD. Humildemente peço ao Espírito Santo que nos ajude a entender o que esta lição traz para os nossos corações e, principalmente, que lance luz no entendimento dos nossos corações, a fim de Ele nos conduza à vontade de Deus. 

Na Verdade Aplicada aprendemos que a Palavra de Deus alimenta e estimula o respeito aos mais velhos. Não apenas isso, ela nos ensina a aprender com a experiência deles, a pedir conselhos a eles e a honrá-los também.

Objetivos:
  • Apresentar exemplos bíblicos de homens usados por Deus em sua velhice. Temos muitos exemplos de homens que começaram a caminhar na fé na melhor idade (Abraão, Moisés, Jacó, Josué e Calebe que só receberam o cajado após, no mínimo, os sessenta anos);
  • Mostrar a importância do idoso para a família, a Igreja e a sociedade. Na nossa cultura o idoso não recebe a mesma honra que em outros países. Em alguns, como na Alemanha, por exemplo, envelhecer é sinônimo de honra. No Brasil, infelizmente, envelhecer é sinônimo de 'peso para a sociedade'. Ele deixa de produzir como antes, as doenças começam a se manifestar, vem a aposentadoria, etc. 
  • Destacar a necessidade de se compreender o idoso. Aqui no Brasil temos o Estatuto do Idoso, mas duvido que alguém algum dia o leu só para aprender quais são os direitos e os deveres da família e da sociedade para com ele. Você já leu?

 1. Os idosos são exemplos para os jovens. Muitos idosos, pelo menos no corpo ministerial da Igreja, têm sido uma grande bênção para obreiros mais jovens. O andar silenciado pelo tempo, os cabelos embranquecidos (encanecidos), o falar monótono de quem não tem mais pressa. E a sabedoria apreendida na prática do viver com Cristo. A experiência que só o tempo pode trazer, pelos erros e acertos do caminho. Sim, temos muito o que aprender com os idosos.

1.1 Uma fé de longo alcance. Um viver de fé fala de um viver cheio de batalhas, de lutas, de privações, de sofrimentos, mas também de vitórias na presença do Senhor Jesus Cristo. Na Armadura Cristã, a fé é o escudo: "Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno". Ef 6:16. Em primeiro lugar aprendemos que a fé nos protege como um escudo na batalha contra as hostes espirituais do mal. Além disso, o Senhor diz que o Justo viverá da fé (Hc 2:4b; Rm 1:17b; Hb 10:38a). O justo pela sua fé, viverá, será preservado, guardado, desfrutará daquilo que Deus tem prometido.

1.2. Influência na Família: Não sei se hoje ainda ocorre esta influência de idosos sobre a família. Conheço um pastor que, quase com oitenta anos e após estar jubilado pela Igreja da qual fora pastor durante anos, viúvo e que se casara novamente, foi perseguido pelos filhos, até com violência, para que abandonasse a nova esposa. Os idosos deveriam ser exemplo. Como Jetro foi de Moisés. Deveria haver uma influência maior como na época dos patriarcas, mas hoje, infelizmente, isso tem virado exceção.

1.3. Influência sobre os irmãos na fé. A experiência dos pastores idosos é muito importante para os demais irmãos da congregação pela quantidade de testemunhos que eles têm presenciado durante todo seu ministério. Acredito que uma pessoa que passa anos e anos na presença do Senhor possa ser de grande exemplo para o crescimento de muitos.

2. A Bíblia, a Igreja e o Idosos: Realmente, a Palavra de Deus cita a idade que seus amados foram recolhidos aos seus pais. A Bíblia sempre acrescenta que morreu velho e farto de dias. O Senhor sabe valorizar os anos das pessoas que foram fiéis. Porque os infiéis não têm seus dias contados na Palavra, morrem antes do tempo e ainda perdem a promessa de Deus em suas vidas.

2.1. Sábios conselheiros: A Bíblia diz que na multidão de conselheiros há sabedoria. Quanto mais experientes, tanto mais será valiosa a ajuda deles. As pessoas que estão fora do problema, enxergam com maior clareza o que acontece. Especialmente porque já passaram por aquela experiência antes. Por essa razão, os conselhos das pessoas mais velhas deveriam ser mais valorizados.

2.2. Conselhos para os idosos: A Bíblia diz para serem sóbrios e vigilantes, assim como toda pessoa que participa do corpo.

2.3. Um ministério específico para os idosos: Se a pessoa se dispuser a trabalhar na obra mesmo na velhice, um corpo ministerial específico para aconselhamento seria bem vindo.

3. Três níveis de compreensão: compreensão para o idoso; do idoso e com o idoso. Na verdade, o para seria uma finalidade. Creio que seria então um compreender para com o trabalho que ele desenvolverá, ou que já tenha desenvolvido. A compreensão do idoso, não sei se o comentarista queria dizer do idoso em relação a algo ou alguém, mas acredito que sim, Porque senão seria compreender o idoso. Com o idoso,  com suas necessidades, suas enfermidades.
Atualmente nas igrejas o idoso tem sido afastado de seu cargo e deixado à mercê de sua própria sorte. O que tem feito muitos filhos se entristecerem e se afastarem dos caminhos do Senhor. Isso porque a igreja não tem condições financeiras de sustentar a família do pastor e o pastor quando não está na ativa.
Acho que alguns princípios bíblicos deveriam ser observados quanto ao propósito dos dízimos e das ofertas estabelecidas na lei quanto ao sacerdócio. Tanto o sacerdote quanto sua família poderiam participar do que era arrecadado. Aliás, em Malaquias 3:10a o Senhor diz: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para [finalidade] que haja mantimento na minha casa".
Antes os dízimos eram pagos com o fruto do trabalho. Eram alimentos perecíveis. E todos participavam, porque as viúvas e os órfãos eram assistidos em suas necessidades.
Hoje, no entanto, a Laodicéia, tem se tornado tão rica, que Deus está do lado de fora dela, batendo à porta.

Deus abençoe sua vida. 

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