O Amor como Fruto [Supremo] do Espírito

Na Primeira carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 13, ele fala sobre a excelência do amor.

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, porém, o maior destes é o amor". I Co 13:13.

A lição 11: "O amor é o dom supremo de Deus" da revista 1 Coríntios: preservando a doutrina e o padrão da ética cristã da EBD Betel de 2004, comentada pelo pastor Jandiro A. Silva, traz a seguinte introdução: O "caminho sobremodo excelente" do amor é eterno (I Co 13:8), pois Deus é eterno. Nenhum dom ou ato tem muito valor, a menos que esteja imerso em amor. Este amor deve motivar o exercício de qualquer dom. O amor tem relação com o ser, enquanto os dons têm relação com o fazer. Somente o amor de Cristo pode transformar aquilo que somos naquilo que fazemos. 

Nos tópicos, o comentarista aborda os seguintes temas: 
1. A igreja deve buscar a supremacia do amor. Essa parte, como se percebe, está relacionada à igreja como um corpo. O amor supremo no exercício da igreja.

1.1. O amor é maior que qualquer dom espiritual; Ele é uma pessoa: Cristo.
1.2. O amor é a maior de todas as qualidades; Quem ama alcançou o vínculo da perfeição. 
1.3. O amor é uma qualidade que não pode faltar na igreja. A igreja sem amor possui obras mortas.

2. O amor é um caminho sobremodo excelente. Porque é eterno e nos conduz à eternidade com Cristo.

2.1. O amor é o elemento básico do bom caráter; A pessoa que está em Cristo tem seu caráter transformado. Se ela está em amor, anda em espírito, não satisfaz a vontade da carne, essa pessoa recebeu uma transformação, do Senhor, em seu próprio caráter.
2.2. O amor dimensiona a maturidade espiritual; O crente carnal ainda é um menino inconstante. levado por todo o vento de doutrina. A maturidade tem como maior prova o amor ao próximo.
2.3. A ausência de amor revela nossa ignorância. Principalmente em relação a Deus. Porque a Bíblia diz que aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor.

3. Destacando as características do amor divino. I Co 13 nos diz claramente quais são as características do amor de Deus. Na verdade, Esse amor é uma pessoa, o próprio Cristo, não um sentimento. Sentimento é subjetivo. Cristo é objetivo. Mesmo não o conhecendo pessoalmente, o seu Espírito derramado em nossos corações nos revela como ele é realmente.

3.1. O amor nos identifica com Cristo; Jesus Cristo disse que as pessoas nos conhecerão como seus discípulos se nos amarmos uns aos outros, como ele nos amou.
3.2. O amor impede que magoemos os outros. E também que nos magoemos com os outros. Aquele que ama não só faz o bem, como também o recebe em troca recíproca.
3.3. Sem o amor, afastamos as pessoas da igreja. A falta de amor nos torna hipócritas. Como podemos anunciar a Cristo e não demonstrar amor pelas almas?

4. A igreja precisa de um reavivamento de amor [retorno ao primeiro amor]. 

4.1. Milagres não são sinais inequívocos de espiritualidade; O amor cobre uma multidão de pecados, o amor reconhece que sua prática pode salvar e transformar vidas. O amor pode sarar e também curar. O amor pode vencer a morte. Então, o maior dom que falta hoje na igreja é o exercício do amor.
4.2. A importância do amor nas relações interpessoais; O amor supera todas as dificuldades. Sem amor não há relacionamentos interpessoais verdadeiros e sadios. Não há famílias unidas, não há laços que une uma pessoa à outra.  
4.3. Os cristãos devem ser constantes no amor. O amor deve ser uma prática diária, não devemos nos cansar de fazer o bem, de amar e de sermos 'bons samaritanos'.

Dá pra perceber que o foco dessa lição é o amor como um dom, uma dádiva, um fruto do Espírito. Contra o amor não há lei.

Deus abençoe sua vida.

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